Acadêmicos de Engenharia de Minas realizam visita técnica no Chile

16/06/2016 • Atualizado em 16/06/2016 10:55

Com o objetivo de conhecer novas tecnologias, explorar paisagens diferentes e ter no curso uma experiência prática que os diferencie já no início da busca pela inserção no mercado de trabalho, é que oito acadêmicos do curso de Engenharia de Minas do Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP/ULBRA, embarcaram rumo ao Chile, nos dias 19 a 28 de maio de 2016. Os discentes ficaram hospedados nas cidades de Antofagasta e Santiago, assim se deslocava até as Divisões da CODELCO.

 

Visitas Técnicas

As visitas foram realizadas da seguinte forma: no domingo (22/05) o grupo visitou a Divisão Radomiro Tomic, situada no Deserto do Atacama, 50 km da cidade de Calama, onde foram recebidos pela diretora de Relações Públicas, Paula Alejandra Alvarado Hermosilla. Durante a visita viram a Cava da Mina, os processos de Lixiviação Primária e Secundária e o processo de Blendagem e Decantação.

 

A segunda visita aconteceu na segunda-feira (23/05), com a Divisão Ministro Hales, situada no Deserto do Atacama (20 km de Calama), onde os dicentes foram recebidos pelo Engenheiro de Execução Metalúrgica Cristian Saldias Vera, e conheceram os processos de Beneficiamento e Tratamento do minério de cobre, feito na Planta Piloto da empresa, que está ativa na região desde 2010.

 

A última visita foi realizada na sexta-feira (27/05) na Divisão Ventanas, onde a recepção ao grupo ficou por conta dos diretores de comunicações, Mauricio Palma Zárate e Gina Cristófori Valenzuela, que fizeram a apresentação em sala sobre a Divisão Ventanas. Posteriormente houve a abordagem dos processos pelo Engenheiro de gestão e sistema integrado de qualidade, Guilhermo Son Iturra Mena.

 

A Divisão fica em Puchuncaví, região de Valparaíso, é uma fundição e refinaria que processa os concentrados cobre que chega de grandes e pequenas mineradoras da região, para produzir Ánodos e Cátodos. O produto para venda está entre os três melhores a nível mundial, alcançando a pureza de 99,99% que são comercializados para Shangai, Londres, New York, Buenos Aires e até para algumas cidades do Brasil.

 

A visão dos acadêmicos quanto às visitas

Os alunos que participaram da viagem, voltaram contentes com o aprendizado e experiências adquiridas durante as visitas. Assim disse um dos idealizadores da viagem, o aluno Bruno Soares Mendes, “ir a campo é sempre muito enriquecedor porque estudamos a teoria na sala de aula e fortalecemos o aprendizado quando vamos conhecer a prática”, destaca.

 

A aluna Elisa Ribeiro García complementou sobre as experiências e conhecimentos adquiridos referente aos processos de Cobre, “desde sua retirada da mina até o refinamento para a distribuição ao mundo, foi muito importante para agregar conhecimento”, diz García.

 

 Alguns alunos resumiram a viagem como “fantástica”, é o caso da aluna Jadi Barbosa, que afirmou ser gratificante poder conhecer uma das maiores minerações de cobre do mundo e todo seu processo. Para outros, como o aluno Kaio César Souza Alves chamou a atenção a forte influência que a mineração exerce na economia do país como um todo, já para Tiago Araújo de Morais a complexidade nos processos das refinarias é o que merece destaque.

 

A aluna Kelvia Rayana destacou sobre a viagem, “fomos muito bem recepcionados, as mineradoras atingiram plenamente os objetivos, anseios e expectativas”. Ela acrescentou ainda que houve uma grande interação entre a empresa e os acadêmicos, o que deixou os alunos motivados para exercer a profissão.

A viagem trouxe mudança na perspectiva da profissão, como destaca a aluna Rayssa Lorena Franco Martins, “as visitas técnicas serviram para expandir os horizontes, possibilitar uma visão diferente da mineração no exterior e acrescentar práticas a mineração brasileira”, afirma. A viagem também possibilitou descobertas e curiosidades, como destacou a aluna Thaynnã Cajango Coelho de Morais, “conhecemos uma cava a céu aberto incrível, o processo de lixiviação e de fundição”, relata.

Para 2017, o desejo dos acadêmicos é mais uma vez cruzar as fronteiras rumo aos vizinhos chilenos, com mais participantes e colaboradores, para mais uma aventura com novos aprendizados!

 

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